25 de fevereiro de 2010

Crónicas laborais

Cliente - Eu tenho uma dúvida. Aqui neste número de telefone 21-xxxxxxx, não sei onde está a tecla do traço (-) no telefone.

Cliente - O anúncio é (...).
Operador - O sr. está a falar da zona norte ou sul?
Cliente - Eu estou a falar da zona centro, mas a senhora enfie o anúncio onde quiser.

Cliente - Queria pôr um anúncio de cães. O nº de telefone é xxxxxxx.
Operador - Como é que é o anúncio?
Cliente - Não sei, não tenho imaginação.

Cliente - O nº de telefone é xxxxxxx.
Operador - É para renovar?
Cliente - Não, é para vender.

Cliente - O nº de telefone é xxxxxxx. O anúncio já está renovado para amanhã?
Operador - Já, sim.
Cliente - Então, renove já para a semana.
Operador - Para renovar para a semana terá de telefonar a partir das 12 h.
Cliente - Mas eu estou a falar de Luxemburgo. Aqui já passa das 12 h.
Operador - Pois, mas aqui em Portugal não.
Cliente - Ah, tem de ser 12 h, hora local, de Portugal?
Operador - Sim.

(Dia do eclipse solar)
Cliente - Obrigado, bom, dia e bom eclipse.

(Dia do eclipse solar)
Cliente - Queria pôr um anúncio. Sai amanhã?
Operador - Já não. Tinha de ter telefonado até às 12 h.
Cliente - Pois, fiquei eclipsado, esqueci-me de telefonar.

Cliente - O anúncio pode ter que tamanho?
Operador - Pode utilizar até 25 palavras.
Cliente - 25 palavras? Isso é o quê, 25 letras?
Operador - Não, 25 palavras são 25 palavras.

1 comentário:

Carla disse...

Costuma-se dizer q a falar é q a gente se entende, mas nalguns casos nem assim! Nem falando em Português, as coisas ficam claras. Há sempre aquela dúvida q o cliente faz questão de colocar e q deve deixar qq operador com vontade de... ui, ui é melhor nem dizer!