Crónicas laborais

Operador - Qual o número de telefone?
Cliente - Ai que eu agora deixei cair o papel com o número na minha mala. Sabe como são as malas das mulheres, é só tralha que nunca mais acaba.

Cliente - O anúncio é: "Vendo hardcase", escreve-se H-A-R-D-C-A-S-E, tudo junto, "40 polegadas", é 40 em numerário e 2 tracinhos à frente, "para viola baixo", ou seja, um p e uma barra...

Cliente - Uma dúvida. Aqui no cupão, onde se preenche a morada, a seguir pede um número. É o quê?
Operador - Ahmm... é o número da sua porta!!!

Operador - A casa fica em que zona?
Cliente - A dona sou eu.
Operador - Não, não. A zona da casa.
Cliente - Ah, Odivelas. Para renovar tenho de telefonar na 4ª feira?
Operador - Não só. Pode telefonar qualquer dia até 4ª feira.
Cliente - Então só telefono 3ª e 4ª, não é?

Cliente - No meu anúncio de emprego não ponha "apresentável" senão ainda pensam que é para o "fóck fóc".

Cliente - Tenho aqui umas 50 revistas da Playboy. Eu já não quero aquilo. As gajas até são boas mas são muito brancas e têm muitos pêlos. Agora, as mulheres de hoje em dia são melhores, têm silicone e tudo.

Cliente - O anúncio é "Vendo póneis (fêmea e macho)". É só.
Operador - Diga-me o primeiro e último nome para a ficha de clientes.
Cliente - Os póneis não têm nome.

Cliente - Queria pôr um anúncio.
Operador - Fala-me de onde?
Cliente - De um telemóvel.

Cliente - É para pôr uma casa à venda. O texto é (...).
Operador - Diga-me o número do código postal.
Cliente - O código pessoal?....espere....2788.
Operador - 2788? Não existe esse código.
Cliente - Existe sim. É o código que está aqui no meu telemóvel.

Cliente - Eu já tive aí um anúncio há algum tempo. Tem aí a disquete ou tenho de dizer outra vez?

Cliente - Quero pôr um anúncio para tomar conta de pessoa idosa. Eu tomava conta de um senhor idoso mas ele morreu, agora quero tomar conta de outro.