10 de julho de 2010

Crónicas laborais

Cliente - Eu telefonei no Sábado e deixei mensagem no disco...

Cliente - "Compro bola de cristal..." desculpe... "Compro bola de Berlim..." aaai, desculpe..."bola de espelhos para discoteca."

Operador - É de que zona?
Cliente - Divorciada.

Cliente - O anúncio é: "Vendo sintetizador com 128 voices..." Sabe escrever voices? Eu vou subtrair: "V...O..."

Cliente - Queria pôr um anúncio daqueles que não se paga. É que li no jornal "Coloque o seu anúncio particular sem pagar". Quanto é que se paga?

Cliente - Em quase todos os anúncios, no telefone, diz 96 e tem um tracinho. Isso é o quê?
Operador - É o indicativo do telemóvel.
Cliente - Mas depois, o número que vem a seguir, já não é o telemóvel, pois não?

Cliente - Por favor, pode-me passar aos animais?

Cliente - Eu enviei um anúncio para ser publicado no estrangeiro e já me telefonaram pessoas a responder, mas respondem em estrangeiro. Não percebo o que eles dizem. Eu não queria assim.

Cliente - Tenho aí um anúncio de um T2 em Sesimbra?
Operador - É para renovar?
Cliente - Não , é só para alugar.

Cliente - O número de telemóvel é xxxxxxx.
Operador - Diga-me o primeiro e último nome para a ficha de cliente.
Cliente - O meu ou do telemóvel?

Cliente - ... e a casa tem baby cool.
Operador - Baby cool?
Cliente - Sim. É aquele aparelho no jardim para fazer os grelhados.
Operador - Ah, barbecue...

Operador - Diga-me o código postal da área da sua residência.
Cliente - Mas... mas... isto é um telemóvel...

Operador - Diga-me o código postal da área da sua residência.
Cliente - Como? O código fatal de sobrevivência?

Cliente - Quero pôr um anúncio de um esqueleto.
Operador - Como? De um esqueleto?
Cliente - Sim sim.
Operador - Mas que tipo de esqueleto?
Cliente - É um esqueleto completo. Tem costelas, ossos...
Operador - Mas é grande?
Cliente - É do meu filho.
Operador - Como???
Cliente - É do meu filho, de quando ele andava a estudar.

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