26 de maio de 2010

Crónicas laborais

Operador - Fala do jornal. O seu marido enviou-nos uns anúncios de automóveis. Venho informar-lhe que ele tem excesso de auto.
Cliente - Excesso de alcoól? Agora vou ter de aturar um bêbado??!!??

Cliente - Eu tenho uma casa para vender. Vocês estão interessados?
Operador - Nós não compramos casas. Nós colocamos anúncios. Se quiser, pode colocar um anúncio da sua casa.
Cliente - Está bem. Então vou pôr "Vendo frigorífico, fogão e vendo uma televisão".

Operador - O senhor terá de enviar a fotocópia do registo de propriedade e do seu bilhete de identidade para comprovar que o carro é seu.
Cliente - Mas o carro é da minha mãe.
Operador - Então envie a fotocópia da sua mãe.

Cliente - Queria pôr um anúncio.
Operador - Que tipo de anúncio é que quer colocar?
Cliente - De letras.

Cliente - Eu telefonei 4ª feira e deixei uns anúncios no robot...

Operador - É para renovar o anúncio da casa?
Cliente - Não, é para vender.

Operador - Desculpe, não estou a conseguir ouvi-lo. O senhor deve estar com falta de rede.
Cliente - Estou com falta de rede o quê? Então, comprei ontem o telemóvel. É novo!

Cliente - O anúncio é: “Vendo carro, inspecções anais”... desculpe... “anuais...”

Cliente - Queria renovar o anúncio do carro, mas há lá uma palavra que diz... “brux”... ou qualquer coisa assim... Não sei o que é isso.
Operador - O que lá está escrito é “bordeaux”.
Cliente - “Bórdô”? Mas não parece “bórdô”.
Operador - Mas é assim que se escreve.
Cliente - Ah...’tá bom...

Cliente - Queria fazer uma reclamação. Eu tenho um receptor digital. Como é que faço para anunciá-lo?

Cliente - Queria fazer um fax.
Operador - Desculpe?
Cliente - Fazer um fax.
Operador - Mas... fazer um fax, como?
Cliente - Então, este não é o número do fax?
Operador - Não, é do telefone.
Cliente - Ah, desculpe.

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