30 de março de 2009

Crónicas laborais

Cliente - Tenho uma dúvida. No fim deste anúncio diz "Cont.", mas não sei onde continua o anúncio.
Operador - Esse "Cont." não quer dizer "Continua" mas sim "Contactar".

Cliente - Queria vender um cão Iscas Soberano.
Operador - Iscas Soberano? Não conheço essa raça.
Cliente - É daqueles de olhos azuis.
Operador - É Husky Siberiano.

Cliente - É para pôr no hi-fi pórcura. "Pórcuro, urgente, tv..."

Cliente - Queria fazer uma alteração no anúncio.
Operador - Terá de fazê-lo por escrito.
Cliente - Mas é só uma coisa que está mal.
Operador - Então, diga lá o que é, mas só se for uma coisa mínima.
Cliente - A seguir a "se" é reticências e só tem 2 pontos. Falta 1 ponto.

Cliente - ...acha que ponha o preço? É que é negociável.
Operador - Então ponha "Preço negociável."
Cliente - Tem razão. Então vou pôr "20 euros."

Cliente - O anúncio é "Externato..."
Operador - Como? "Externato?"
Cliente - Sim. É uma palavra.
Operador - Eu sei.
Cliente - Ai, minha senhora, não diga "Eu sei"... O resto do texto é "Paralelismo pedagógico..."
Operador - "Paralelismo..."?
Cliente - "Pedagógico". E são 2 palavras.
Operador - Sim, eu sei.
Cliente - Ai, não diga "Eu sei" que perdemos imenso tempo.

Cliente - O anúncio é "Vendo carro com cento e tal quilómetros...", desculpe, "cento e tal Mil quilómetros..."

1 comentário:

Eduardo Ramos disse...

rio-me sempre com estas merdas.