28 de outubro de 2008

Crónicas laborais

Cliente - "Vendo Caniche, já parasitada..."

Cliente - A senhora não me arranja aí uma ventoinha?
Operador - O senhor quer pôr um anúncio de uma ventoinha?
Cliente - Não, eu quero é que a senhora me arranje uma ventoinha, porque aqui está muito calor.

Cliente - O anúncio já não sai amanhã?
Operador - Não, tinha de ter telefonado até às 12:00 h.
Cliente - Mesmo fazendo um forcing, não dá?

Cliente - Não está aí a dona da casa?
Operador - Como? A senhora está a falar para o jornal.
Cliente - É isso mesmo. É que eu pús um anúncio para alugar um quarto. Não sabe se já apareceu alguém?
Operador - Se alguém estiver interessado, a senhora será contactada para o número que deixou no anúncio.
Cliente - Ah, está bem, obrigado.

Cliente - Queria vender um Pequeno Ás.
Operador - Não será um Pequinois!
Cliente - Sim, isso.

Cliente - Queria pôr um anúncio. O número de telefone é xxxxxxxxxxxx.
Operador - Esse número é muito grande. Tem a certeza que esse número está correcto? Qual é o indicativo?
Cliente - É 21, de Lisboa.
Operador - E o resto do número é mesmo aquele que disse?
Cliente - É sim, porque é telemóvel.
Operador - Ah, é telemóvel. Então o indicativo não é 21. Qual é a rede do telemóvel?
Cliente - É Optimus.
Operador - Então o indicativo é 93.
Cliente - 93? Não é não.
Operador - É sim. Se a rede é Optimus, é o 93.
Cliente - Ai é?
Operador - É, cada rede de telemóvel tem um indicativo. O seu é 93.
Cliente - Não sabia. Como é que é? Vou apontar. 9...3?
Operador - Sim.
Cliente - Obrigado.

Cliente - Queria renovar um anúncio.
Operador - Qual é o número de telefone?
Cliente - 96...
Operador - Sim. E mais?
Cliente - 951...
Operador - 951?
Cliente - Não, não. É para renovar o anúncio.

Cliente - Eu tenho uma dúvida. Aqui neste nº de caixa vocal 707-xxxxxxx, não sei onde está a tecla do traço (-) no telefone.

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