7 de julho de 2008

Crónicas laborais

Cliente - Queria pôr um anúncio.
Operador - Qual é o nº de telefone?
Cliente - Ahmm... Oh, porra, deixei em casa. Eu já lhe ligo.

Cliente - Então, já posso dizer o texto?
Operador - Pode sim.
Cliente - Então meta lá: "Quarto independente, para estudante com serventias do sexo masculino.

Cliente - Posso pôr um anúncio?
Operador - Pode sim.
Cliente - Então o anúncio é (...).
Operador - É só?
Cliente - É. Pode -me repetir o anúncio?
Operador - O anúncio foi (...).
Cliente - Ah, sabe, é que pensei que estava a falar para o gravador.
Operador - Pois, mas o gravador não costuma responder, não é?

Cliente - Bom dia, daqui fala o senhor 727...

Cliente - ...e depois vocês enviam-me a correspondência, não é?
Operador - Sim. Fique descansado que as moradas vão para esta correspondência.

Cliente - Olá, está boazinha? É a maçadora do costume, a Carminda. É para me repetir novamente os anúncios todos. Desculpe lá, mas hoje estou cheinha de pressa. Bem haja e um beijinho.
(E desligou sem dar qualquer indicação)

Cliente - Olhe, eu queria repetir os 2 anões...os 2 anúncios.

Cliente - Bom dia. Oh, meu senhor, tem de me ajudar a encontrar o anúncio, que eu não encontro. Ponha aí o meu nº de telefone, que é o xxxxxxx. Pois, é que não encontro. É que... Olhe, já encontrei, deixe estar. Muito obrigado.

Cliente - Tenho aí uns anúncios a correr e...
Operador - E são todos para repetir?
Cliente - Sim, isto é, o automóvel pode continuar a correr. Agora a mobília de sala é que não.
Operador - Também seria a primeira vez que uma mobília de sala corria.
Cliente - Não é isso, meu amor, é que o automóvel corre em privado, mas a mobília não.

Cliente - Queria pôr um anúncio.
Operador - Com certeza. Diga-me o seu nº de telefone, por favor.
Cliente - Quer o nº todo?
Operador - Se quiser dê-me só metade, pode ser que funcione. O que é preciso é optimismo.

Operador - Poderia-me dizer o seu nome, por favor?
Cliente - F. Ranhadas.
Operador - Como? Ranhadas?
Cliente - Sim, de ranho.

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