14 de abril de 2008

Crónicas laborais

Cliente - Queria pôr um anúncio para procurar bancos para Renault 5. O nº de telefone é xxxxxxx.
Operador - Já cá está um anúncio, diz "Bancos para Renault 5, em bom estado".
Cliente - Ai está? Pode-me dizer o nº do telefone desse senhor?
Operador - Mas...esse anúncio é do senhor.
Cliente - Sim, sim, diga-me então o número.
Operador - Mas é do senhor, o senhor é que pôs o anúncio.
Cliente - Quem, eu?
Operador - Sim.
Cliente - Ah, está bom. Renove-me então, se faz favor.

Cliente - Por favor, podia-me dar o nº do telefone do fax?

Cliente - O anúncio é (...).
Operador - Pronto, já está então.
Cliente - Yá, fixe, ganda nice.

Cliente - Olhe, sou eu outra vez. É que já telefonei para aí mas a linha está a cair.

Cliente - Eu queria pôr um anúncio mas não sei como é que essas coisas são agora, se é preciso ligar o microfone ou não.

Cliente - O anúncio é "Vendo casa, com living, dua marquises fechadas..."
Operador - Disse "Dua marquises fechadas"?
Cliente - Sim. "Dua marquises fechadas."

Cliente - O nº do telefone é xxxxxxx. Que anúncios tem aí?
Operador - Tem de uns selos e de uma mala.
Cliente - Por acaso esse é giro: "Uma mala".

Operador - Diga-me o texto, por favor.
Cliente - O texto é (.......). Desculpe o texto ser grande mas é para você aquecer os dedos.

(Cliente com sotaque africano)
Cliente - Quiria pôr anúncio pra limpeza. Sai amanhã?
Operador - Já não, o jornal já fechou.
Cliente - Já fichô? Quando qui abri?

Cliente1 - Eu queria pôr um anúncio. Já não vou a tempo para amanhã?
Operador - Já não, a edição fechou.
Cliente1 - Ah, que pena, eu queria tanto pôr o anúncio...
Cliente2 (sussurando) - Diz que roubaram o telemóvel.
Cliente1 - ...sabe, é que roubaram-me o telemóvel...

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